A solidariedade é para realizar o outro

Muitas pessoas que praticam a solidariedade afirmam não receberem os benefícios dessa prática. Muitos desses esperam que a solidariedade o eleve, a eleve a um sentimento de felicidade, de pertencimento a um grupo ou mesmo status social. Então, essas pessoas têm a solidariedade como uma ferramenta para engajamento e transformação da vida pessoal. A solidariedade é isso, mas não é somente isso.

A solidariedade é algo que nós devemos buscar e fazer não pela realização de nós mesmos, mas em primeiro lugar pela realização do outro. Ou seja, é pela necessidade, pela demanda do outro que a solidariedade vai produzir em nós o real significado que é o de sermos mais felizes, mais realizados e menos egoístas.

Ou seja, pessoas que já alcançaram um patamar da vida pessoal e profissional a tal ponto que pode colaborar com a felicidade de outras pessoas sem esperar em troca com benefício imediato, benefício próprio para ele, ou seja, é uma prática para o outro e não para nós mesmos. Então busque a prática da solidariedade para resolver solucionar problemas sociais existentes na sua comunidade, na sua cidade, no seu estado, no país, no mundo, enfim não importa o lugar.

Solidariedade é algo que transpõe as fronteiras da nossa pessoalidade e alcança ali quem mais está precisando.
No caso que nós já vínhamos falando aqui sobre as vítimas dos terremotos na Turquia, na Síria, as vítimas dos vendavais no litoral paulista e tantas outras tragédias e calamidades do cotidiano que assolam a possibilidade de uma vida mais feliz mais inclusiva.

Um horizonte de solidariedade onde as pessoas possam se sentir acolhidas mais felizes e mais prósperas e assim nós olharmos para esse horizonte e também nos realizar, nos transformar. Afinal de contas, a solidariedade transforma.