Ceasa leva informação à mulher pelo fim da violência e assédio

0
Campanha Deixe a Mulher em Paz na Ceasa Goiás visa dar mais segurança e voz a mulher da empresa
Compartilhe

Dentro da programação pelo Dia Internacional da Mulher e da campanha Deixe a Mulher em Paz na Ceasa Goiás, nesta terça-feira (12), das 8h às 12h, estará estacionado no pátio da empresa o Ônibus Lilás, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDS). Serão disponibilizados atendimentos com psicólogos, assistentes sociais e especialistas jurídicos, para tratar de questões do direito familiar e do combate à violência contra a mulher. A ação acontece dentro da campanha “Deixe a Mulher em paz na Ceasa Goiás”, que tem como objetivo a conscientização pelo fim da violência e assédio contra a mulher na Ceasa goiana.

Na edição 2024 da ação, o presidente da Ceasa, Manoel de Castro, convidou a Superintende Estadual da Mulher, Mariana Gidrão, para acompanhá-lo na distribuição de material informativo sobre definições de violência contra a mulher, assim como onde e de que forma buscar ajuda em caso de agressão. O gestor fará ainda a entrega de mais de mais de mil rosas e brindes às trabalhadoras das empresas do mercado.

No entreposto de Goiânia, cerca 25 % dos trabalhadores são mulheres, o que tem levado cada vez a administração a pensar ações voltadas para este público. A campanha, que foi deflagrada para que homens e mulheres entendessem que hábitos como o assédio verbal (o fiu-fiu), assim como o olhar invasivo (intrusive staring) consistem em crimes previstos em lei, já está dando frutos. “Percebemos, desde a primeira edição da campanha, uma mudança no comportamento dos homens no nosso mercado. E hoje, temos uma Ceasa mais preocupada com as questões femininas, um local onde a mulher pode se sentir mais segura e valorizada”, afirma Manoel de Castro.

A afirmação do gestor é ecoada pela servidora Ana Clara Caetano, que trabalha na Ceasa desde 2019. Ela conta que atualmente se sente mais segura para circular pelo entreposto. “Diminuiu aquela coisa de a gente andar no mercado e escutar assovios e palavras desagradáveis”, explica a servidora.


Compartilhe