O Teste do Pezinho, exame realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que permite a identificação de doenças genéticas, endócrinas e metabólicas, diagnosticou 2.529 dessas doenças em Goiás, de 2001 a 2022, segundo o relatório anual de dados da Política Nacional de Triagem Neonatal (PNTN).
Nesta terça-feira, 6, é comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, e com isso, o Governo do estado reforça a importância do exame. Patologias raras como a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e agora também a toxoplasmose congênita, podem ser identificadas a partir de algumas gotinhas coletadas do calcanhar do bebê, entre o 3º e 5º dias de vida.
O laboratório Serviço de Referência em Doenças Raras na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Anápolis, realiza, em média, 80 mil testes por ano e também oferece acompanhamento para essas doenças.
Mas o Teste do Pezinho também pode ser realizado em unidades de Atenção Primária dos municípios e, caso o diagnóstico seja positivo em alguma análise, a SES-GO oferece tratamento e acompanhamento multidisciplinar dos pacientes.
Além disso, unidades como o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), rede de Policlínicas Estaduais e Vila São Cotollengo dispõem de profissionais especializados para o atendimento.