Período eleitoral não deve influenciar relação com entidades

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Políticos buscam entidades em tempo de eleição
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Caríssimos e caríssimas, estamos em um ano eleitoral e o cidadão brasileiro estará escolhendo vereadores e prefeito para comandar suas cidades nos próximos meses. 

Nesse momento os candidatos encontram as forças representativas da sociedade civil na intenção de escutar suas sugestões e suas demandas para que possam direcionar o crescimento das cidades ao encontro dos anseios dessa população. 

Em verdade, esta é uma ótima oportunidade para as entidades representativas da sociedade civil darem as suas sugestões. 

Caríssimos e caríssimas, estas são somente sugestivas. Elas não podem ser impositivas em suas propostas. 

Quem receberá o aval, a tutela da população para decidir os caminhos das cidades são os postulantes ao cargo que forem eleitos. 

Eles se candidataram, eles colheram o risco, eles têm o dever de representar a população, mas também eles têm o ônus dessas fiscalizações. 

Os órgãos públicos são vigilantes, estarão verificando se esses eleitos vão gerir com rigidez e saber o erário público. 

Os recursos oriundos de impostos que a população entrega à mão do Estado para ajudar no desenvolvimento de cada cidade. 

Pois bem, mas esses candidatos vão visitar sim todas as entidades que representam a sociedade civil. Que representam os produtores rurais, os empresários e os comerciantes. Os líderes de bairros, os médicos, dentistas, engenheiros, ou seja, toda a sociedade será ouvida. 

Um fato interessante que ocorre na grande maioria das vezes é que depois de eleitos esses representantes simplesmente se afastam dessas entidades a quais buscam agora sugestões.

No decorrer do mandato esses entes eleitos simplesmente ignoram qualquer sugestão vinda dessas entidades. Eles evitam contato com essas entidades e não gostam de trocar informações e sugestões com essas necessidades. 

E quando essas entidades buscam se aproximar do ente público, do gestor público, elas são completamente ignoradas. Caríssimos e caríssimas, saliento que quem teve a chancela para decidir como gerir a cidade são os candidatos eleitos, pois a responsabilidade civil criminal é deles. Contudo, porque são tão abertas sugestões antes das eleições e depois das eleições simplesmente não escutam mais ninguém?

Essa saga vai se iniciar novamente. Sejamos atentos. Ênio Fernandes, terra, agronegócios.


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