Goiânia Canto de Ouro, festival de música
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Respeitar a vontade da maioria não é apenas um comportamento republicano ou que demonstra boa educação. Acima de tudo representa respeito e consideração por tudo aquilo que determina a identidade de um povo.

Em Goiás, a exemplo do que também ocorre por todo o país, não é difícil trombar com o verdadeiro turbilhão de gostos e deleites da nossa gente.

Entre nós isso começa, por exemplo, com o sabor do pequi e da pamonha, passa pelo bolo de arroz e o alfenim. Pode-se ainda misturar tudo isso com variados drinques de cachaça de engenho, de bons vinhos e agora, até de espumantes, acompanhados de uma rica tábua de queijos como cabaça ou mesmo um gorgonzola ou um suíço made in Pirinópolis.

Mas o que define mesmo a identidade dos goianos é o seu amor pela cultura. É tocante descobrir que em todas as localidades que marcam os primórdios do surgimento do nosso estado, a presença cultural é sempre um traço marcante. Por todo lado é fácil encontrar prédios históricos abrigando teatros ou casas de bandas e orquestras, e Academias de Letras centenárias.

Sem falar nas festa populares – como as Cavalhadas, a Congada – e as dezenas de festivais de música como o Canto da Primavera,  teatro, cinema ( olha o FICA), e até eventos gastronômica que colocam qualquer culinária fora do Brasil no chinelo.

Tudo isso fartamente documentado e referendado brasileiros e estrangeiros que para aqui ocorrem prestigiando tais momentos.

E a tudo isso se mistura um grande acervo de arte e literatura que projetam cada vez mais nosso estado e amplia esse apetite voraz de nossa gente por oferecer doses maciças de cultura a quem possa interessar.

Se no passado Veiga Vale, Iaiá do Couto, Hugo Carvalho Ramos Leodegária de Jesus já extasiavam o Brasil com seus talentos e pendores nas artes plásticas, música e literatura, Octo Marques, Cléa Costa, Cléber Gouvea, Ana Maria Pacheco, Tia Amélia, Maria Guilhermina e Bernardo Elis também fizeram o mesmo.

Todos muito bem acompanhados por Cora Coralina, José Godoy Garcia,Darcy França Denófrio, Gilberto Mendonça Teles Bariani Ortêncio Loures , Carmo Bernado, DJ Oliveira, Siron Franco, Omar Souto, Belkis Spenciere, Miguel Jorge, Luiz Aquino, Gabriel Nascente, Antônio José de Moura, Roos, Marcelo Solá, Pitágoras Lopes, Maria Rosário Cassimiro e um batalhão de outras mentes prodigiosas humanamente impossível de se nominar um a um.

Também foi aqui que goianos por adoção, como, João Bennio, Frei Confalloni e Antônio Poteiro Henning Gustav Ritter, Lêda Selma dentre outros deram vazão à genialidade que os projetou para o mundo.

E o mais interessante dessa história toda é que, em Goiás o incentivo a cultura é politica pública e social. É clausula pétrea nas administrações do estado e municípios.

E graças a isso talentos e mais talentos como Helverton Valnir,Cássia Fernandes, PX Silveira e muitos outros dão sequência ao processo de alimentar a mais poderosa fonte produtora de sucesso exportável de Goiás: a cultura em todas as suas nuances, na sua mais autêntica acepção ao termo. Isto posto desafiamos: tem alguém mais chique que os goianos?


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